O “Desconecta” assume o papel para uma mudança substancial na abordagem dos participantes em relação ao stress e à ansiedade, promovendo um equilíbrio entre a vida profissional e pessoal de forma duradoura. Neste evento, reunimos especialistas e opinion makers das áreas de gestão do bem-estar, stress e burnout.
Há, hoje em dia, uma maior predisposição e atenção ao tema do Well-Being, mas para que seja efetivamente consequente, é preciso ter uma base científica robusta e perceber as reais necessidades das pessoas.
As organizações que se destacam hoje no panorama nacional e internacional, parecem ser aquelas que entenderam a importância do Well-Being dos seus colaboradores. Compreendo que, para muitos, o Well-Being seja apenas mais um custo, para além de tantos outros que as empresas já suportam. Se assim for o seu entendimento, então não estou a falar para si.
No início do mês de Agosto fui a São Paulo em trabalho, na Fnac do aeroporto Humberto Delgado em Lisboa encontrei um livro que me pareceu adequado adquirir, do escritor Thijs Launspach. Não só porque tinha um título “super” apelativo: “Vive sem stress e o resto que se F@da”, mas também por ter sido considerado um bestseller internacional (2023). Na tentativa de reduzir os meus níveis de stress e com objetivo de viver melhor, percebi que terei de me libertar das múltiplas adições presentes no dia-a-dia.
A sociedade está em constante transformação, as Pessoas, enquanto agentes ativos desta mudança, promovem a mudança no mundo do trabalho. Se as Pessoas estão ativamente envolvidas neste processo, como agentes de mudança estarão conscientes dos riscos e benefícios e, concomitantemente reconhecem os desafios que estes mesmos processos acarretam. Estarão as empresas assim tão conscientes dos benefícios ou estarão maioritariamente focadas nos custos?
Sinto um otimismo “irrealista” em relação ao futuro do trabalho e dos trabalhadores em Portugal, porque nunca se falou tanto em bem-estar (Well-Being), como hoje! Acredito, que o caminho para a sustentabilidade passa pelo alinhamento entre o Propósito Individual e o Propósito Organizacional, ou seja, tem de existir um “perfect fit” entre as Pessoas e as Organizações. O bem-estar é a “cola”, ou se preferirem, é o link que permite agregar valor e alavancar os desempenhos excepcionais que as organizações esperam dos seus profissionais. Mas, para tal, é necessário investir no bem-estar como uma dimensão estratégica para as Pessoas e para o Negócio!
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